No Primeiro de Maio, nos reunimos para agir, inspirar e fazer um balanço do nosso poder coletivo. Este ano, ao celebrarmos a solidariedade da classe trabalhadora, temos um pedido urgente: apoiem Kilmar Abrego García, um membro do sindicato que foi violentamente separado de sua família pelo governo dos Estados Unidos.
Esta ação é tão importante porque não se trata apenas de uma pessoa. Trata-se de resistir ao autoritarismo progressivo que afeta trabalhadores, imigrantes e marginalizados em todo o mundo.
Separado de sua casa e família em março, o governo dos EUA transportou Kilmar, pai de três filhos, sem qualquer justificativa, para uma prisão de segurança máxima em El Salvador, de onde ninguém jamais retorna.
Ele permanece lá apesar de uma ordem judicial de 2019 que proibiu sua deportação para El Salvador; da admissão do governo Trump de que sua deportação foi "um erro administrativo"; e da decisão da Suprema Corte dos EUA de que o governo deve facilitar seu retorno.
O governo Trump alega – sem fundamento – que não tem poder para ordenar que El Salvador faça isso e insiste ainda que Kilmar jamais retornará. E o presidente de El Salvador assumiu a posição de que não enviará Kilmar de volta aos Estados Unidos.
O mundo precisa insistir para que El Salvador modifique sua posição; portanto, baixe, adapte e entregue – por e-mail, correio ou pessoalmente – esta carta à embaixada salvadorenha mais próxima.
Neste 1º de maio, podemos colocar em prática o princípio de que "dano a um é dano a todos". Podemos exigir justiça para Kilmar Abrego Garcia. Podemos exigir o retorno seguro de um membro da nossa família sindical global.